Rota do Cabicanca – Aguiar da Beira

Como todos os adeptos do ciclismo bem sabem existem actualmente centenas de provas, passeios e encontros. Uns oferecem provas duras que nos obrigam a testar os nossos limites físicos, outros oferecem competitividade reunindo os “canhões” do ciclismo nas suas fileiras, existem outras que oferecem paisagens fabulosas ou uma gastronomia de deixar agua na boca.


Aguiar da Beira consegue ser diferente, pois em primeiro lugar tiveram como preocupação o providenciar todas as condições para uma manhã agradável ao acompanhante (Piscina, actividades desportiva e passeio turístico), fazendo deste encontro, uma reunião de Famílias.

Em segundo esmeraram-se por dar importância aos pormenores (Boas marcações, segurança nas passagem de estrada, lavagem de bikes e banhos quentes nas excelentes instalações da Piscina Municipal e boa comida). Claro que existem pontos a melhorar, (Classificações/ tempos de chegada, inicio da refeição mais cedo e uma maquina de lavar um bocadito menos potente), mas se tivermos em conta que este foi apenas o segundo ano desta iniciativa, tudo isto se desvanece, pois superou em muito alguns dos “dinossauros da organização” que andam por ai.

Em resumo, excelente, da maneira como esta pensada dá para todo o tipo de ciclista (existia prova de 20, 35 e 45 Km com níveis de dificuldade ajustados aos objectivos de cada um) e principalmente não deixa a família em casa, proporcionando um sempre agradável convívio entre amigos.

Gostaria de salientar a extrema simpatia do pessoal da organização, a demonstrar que o pessoal de Aguiar da Beira sabe receber visitas como poucos.

Em relação ao percurso foram 45 km com dificuldade QB, muito ao tipo do Up and Down, subidas porreiras e descidas a condizer, que fiz em duas horas e quarenta minutos, média de 16,6 Km/h.

Próxima paragem será Mortágua, com os seus 80 km (ando a um ano a espera desta desforra, vamos ver como corre desta vez).

Devido a problemas no meu PC não posso colocar nem o track, nem as fotos. Terá que ficar para depois.

Boas pedaladas,

César Coelho

MBT